Quando vou para a casa da Pepita, eu sempre vou me preparando psicologicamente, pois apesar dessa carinha meiga e de no fundo ser muito “gente boa”, as minhas agulhas despertam a fera que mora dentro dela!
Mas valeu a pena encarar os rosnados, cara feia e uma mordida, pois em menos de um mês de tratamento, esta semana a Pepita veio me receber no portão, andando sozinha.
Quando a conheci, ela estava com paralisia das patas traseiras há 15 dias e tinha jeito de ser uma lesão bem grave.
Agora que ela está quase 100%, já diminuimos a frequência das sessões e todo mundo está muito feliz com a recuperação, pois ela é o xodó da família e seus “irmãozinhos” humanos estão bem ansiosos em voltar a brincar com ela no quintal.