Juju

Quando vi a Juju pela primeira vez, até cheguei a pensar que ela não sobreviveria.
Ela estava, além de paraplégica, com retenção urinária e a bexiga prestes a explodir. Como se não bastasse, dias depois ficou com mastite. Ou seja, a situação dlea era bem crítica.
Seus donos chegaram a desanimar algumas vezes, pois a lesão da Juju foi muito grave, e como consequência, a recuperação se torna mais lenta.
Somente na sexta sessão ela começou a apresentar sensibilidade nos membros posteriores e a ficar com uma das patas traseiras mais firme.
A Juju é engraçada, geralmente cada vez que vou à casa dela sua dona tem uma travessura da Juju para me contar.
Na décima segunda sessão ela ficou em pé, e hoje, apesar de ainda exigir alguns cuidados , como a contenção, está conseguindo caminhar. Seu dono até fez um carrinho, mas a Juju nem precisou dele. A urina que era descontrolada também parou, pois agora ela faz no local certo e quando der vontade.
A Juju é um exemplo de paciência e perseverança, pois poucos donos persistem no tratamento tão longo.
Eu tinha prometido a ela que no Natal estaria andando. Acho que o presente do Papai Noel chegou em tempo.

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